Mata Atlântica
Este bioma ocupa uma área de 1.110.182
Km², corresponde 13,04% do território nacional e que é constituída
principalmente por mata ao longo da costa litorânea que vai do Rio Grande do
Norte ao Rio Grande do Sul. A Mata Atlântica passa pelos territórios dos estados
do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, e parte do território do
estado de Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba,
Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e
Sergipe. A Mata Atlântica apresenta uma variedade de formações, engloba um
diversificado conjunto de ecossistemas florestais com estrutura e composições
florísticas bastante diferenciadas, acompanhando as características climáticas
da região onde ocorre.
Cerca de 70% da população brasileira vive no território da Mata Atlântica, as nascentes e mananciais abastecem as cidades, esse é um dos fatores que tem contribuído com os problemas de crise hídrica, associados à escassez, ao desperdício, à má utilização da água, ao desmatamento e à poluição.
A biodiversidade da Mata Atlântica é semelhante à da Amazônia. Os animais mais conhecidos da Mata Atlântica são: Mico-Leão-Dourado, onça-pintada, bicho-preguiça e capivara.
Cerca de 70% da população brasileira vive no território da Mata Atlântica, as nascentes e mananciais abastecem as cidades, esse é um dos fatores que tem contribuído com os problemas de crise hídrica, associados à escassez, ao desperdício, à má utilização da água, ao desmatamento e à poluição.
A biodiversidade da Mata Atlântica é semelhante à da Amazônia. Os animais mais conhecidos da Mata Atlântica são: Mico-Leão-Dourado, onça-pintada, bicho-preguiça e capivara.
História
Logo em seguida ao descobrimento, grande parte da
vegetação da Mata Atlântica foi destruída devido à exploração intensiva e
desordenada da floresta. O pau-brasil foi o principal
alvo de extração e exportação dos exploradores que colonizaram a região e hoje
está quase extinto. O primeiro contrato comercial para a exploração do pau-brasil foi feito em 1502,
o que levou o Brasil a ser conhecido como "Terra Brasilis", ligando o
nome do país à exploração dessa madeira avermelhada como brasa. Outras madeiras
de valor também foram exploradas até a beira da extinção: tapinhoã, sucupira, canela, canjarana, jacarandá, araribá, pequi, jenipaparana,peroba, urucurana e vinhático.
Os relatos antigos falam de uma floresta densa
aparentemente intocada, apesar de habitada por vários povos indígenas com
populações numerosas. A Mata Atlântica fez parte da inspiração utópica para o
renascimento do mito do paraíso terrestre, em obras como as de Tommaso
Campanella e Bacon.
No nordeste brasileiro a extinção foi quase total,
o que agravou as condições de sobrevivência da população, causando fome,
miséria e êxodo rural só comparados às regiões mais pobres do mundo.
Nesta região, seguindo a derrubada da mata, vieram
as plantações de cana-de-açúcar mais ao sul na região sudeste, foi a cultura do
café a principal responsável pela destruição em massa da vegetação nativa,
restando uma área muito pequena para a preservação de espécies que estão em
risco devido a poluição ambiental ocasionada pela emissão industrial de agentes
nocivos à sua sobrevivência como por exemplo no município de Cubatão S.P.; mais
ao sul na região sul a exploração predatória da Mata Atlântica devastou o
ecossistema da Floresta das Araucárias devido ao valor comercial da madeira
pinho extraída da Pinheiro-do-paraná.
A MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
“O Rio de Janeiro se insere
integralmente no bioma Mata Atlântica que, como um todo, é bastante antigo,
acreditando-se que já estava configurado no início do Terciário. Contudo, as
flutuações climáticas mais recentes ao longo do Quaternário, ocasionaram processos
de expansão e de retração espacial da Mata Atlântica, a partir de regiões mais
restritas que funcionaram como refúgios de fauna e flora. Essa hipótese admite
que existem algumas regiões da Mata Atlântica que são zonas de alta
diversidade, a partir das quais ocorreu a irradiação de muitas espécies,
conforme a mata se expandia“.
“Essas zonas, que constituem os antigos
refúgios pleistocênicos são as seguintes: sul da Bahia; região dos tabuleiros
do Espírito Santo e região do litoral do Rio de Janeiro e norte de São Paulo.
Nessas zonas, é encontrado um considerável número de espécies endêmicas,
associadas a uma elevada diversidade específica. O estado do Rio de Janeiro
ocupa uma posição bastante peculiar, pois sua localização coincide com uma das
áreas de maior diversidade do Bioma“.
“Estimativas dão conta que o Rio de Janeiro
por volta do Séc. XVI, possuía cobertura florestal em 97% de seu território. O
mapa de vegetação na escala de 1:1.000.000 do Projeto RADAMBRASIL indica que o
Rio de Janeiro abrangia parcelas das regiões fitoecológicas originais do bioma
Mata Atlântica“.
“As maiores extensões de florestas” contínuas
e conservadas encontram-se nas regiões de Paraty, Angra dos Reis e Mangaratiba
e, no interior do Estado, na região serrana, indo desde a Reserva Biológica de
Tinguá, passando pelo Parque Nacional de Serra dos Órgãos, Parque Estadual dos
Três Picos indo de forma descontínua até o Parque Estadual do Desengano. As
áreas mais críticas encontram-se nas regiões norte e noroeste do Estado, com grande
perda de cobertura florestal no período de 1995 a 2000, alto grau de degradação
e manchas de erosão. De forma geral, a redução, degradação e a fragmentação da
cobertura vegetal no Estado têm como causas diversos fatores, sendo os
principais os seguintes:
-unidades de conservação criadas mas não
implantadas;
- expansão de áreas de criação de gado e de cabras em encostas íngremes e topos de morros;
- expansão de áreas urbanas e de condomínios e loteamentos rurais e litorâneos;
- queimadas causadas por criadores de gado, loteadores, balões e agricultores;
- pedreiras e saibreiras;
- bananais;
- extrativismo de recursos vegetais (palmito e plantas ornamentais e medicinais);
- linhas de transmissão de energia elétrica e dutos de gás e petróleo;
- ausência de zoneamento ecológico-econômico”.
- expansão de áreas de criação de gado e de cabras em encostas íngremes e topos de morros;
- expansão de áreas urbanas e de condomínios e loteamentos rurais e litorâneos;
- queimadas causadas por criadores de gado, loteadores, balões e agricultores;
- pedreiras e saibreiras;
- bananais;
- extrativismo de recursos vegetais (palmito e plantas ornamentais e medicinais);
- linhas de transmissão de energia elétrica e dutos de gás e petróleo;
- ausência de zoneamento ecológico-econômico”.
“Com a
parceria direta do Programa Mosaicos da Mata Atlântica da RBMA, foram
reconhecidos pelo Ministério do Meio Ambiente,três grandes Mosaicos abrangendo
diversas Unidades de conservação do Estado do Rio de Janeiro, na Região do
Corredor da Serra do Mar, sendo o Mosaico Mata Atlântica Central
Fluminense , Mosaico Bocaina e Mosaico Mantiqueira. Novos mosaicos estão sendo
formados no Estado para gestão integrada de UCs e áreas protegidas com destaque
para o Mosaico do corredor Tinguá – bocaina e o Mosaico da região de Poço das
Antas”.
Nas férias de julho/16 visitei uma vila chamada Trindade,
que pertence a Paraty no Rio de Janeiro. Passando pela BR 101 vi a mata atlântica
uma paisagem muito bonita. Na vila de Trindade
fiz uma caminhada passando dentro da mata atlântica, como podemos ver as
imagem.
Fontes:
http://www.ibflorestas.org.br/bioma-mata-atlantica.html
http://www.rbma.org.br/rbma/rbma_fase_vi_06_estados_rj.asp
minha viagem para Trindade RJ
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